sábado, 3 de agosto de 2013

São João Maria Vianney, Patrono dos párocos

04 de Agosto - Dia do Padre

Sao joao maria vianey.jpgJoão Maria Batista Vianney nasceu na pequena cidade de Dardilly, na França, no dia 8 de maio de 1786.
Era o terceiro dos seis filhos de um casal de agricultores, Mateus Vianney e Maria Béluse. João Maria foi batizado no mesmo dia em que nasceu.


Com o início da vigência em 1791 da Constituição Civil do Clero, que obrigava todos os sacerdotes a prestar um juramento cismático de obediência àquela constituição, sob pena de prisão ou mesmo de morte, o vigário de Dardilly foi dos que cederam, e prestou o juramento. Arrependendo-se depois dessa verdadeira traição, retirou-se para Lyon, e de lá para a Itália. Foi substituído por outro sacerdote “juramentado” (que também prestara o juramento). Como aparentemente nada mudara, aqueles camponeses simples, ignorando o significado desse juramento, continuaram a ir à igreja e a frequentar os sacramentos.
Mas logo os Vianney souberam, por um parente, o que significava ser padre “juramentado”, ou seja, que ele se tinha tornado cismático por aquele juramento, que impunha a ruptura com o Papa. Sem titubear, eles deixaram de frequentar a igreja local, passando a assistir às Missas clandestinas celebradas por padres “refratários” (aqueles que heroicamente tinham recusado o juramento cismático), em granjas ou celeiros.


João Maria ajudava o pai nos trabalhos da terra: lavrava a terra, cuidava da vinha, recolhia nozes e maçãs, podava as árvores, empilhava a lenha. Tudo fazia com recolhimento e espírito sobrenatural. À noite João Maria lia o Evangelho e a Imitação de Cristo antes de repousar. Quando completou 17 anos, consolidou-se nele a ideia de ser padre, mas o pai não queria nem ouvir falar disso.

Mais tarde o jovem soube que o Pe. Balley abrira uma escola em Ecully, para a formação de futuros sacerdotes. Voltou então a insistir com o pai para nela ingressar. Finalmente, pressionado pela esposa, Mateus Vianney concedeu a licença.
A gramática latina foi um tormento para esse camponês, já com 20 anos de idade. Mais habituado ao trato com os animais e a lavoura do que com as letras, tinha dificuldade em reter na memória o que aprendia. Apesar de estudar com tenacidade, seus progressos no estudo eram quase nulos. Com muita dificuldade João Maria aprendeu o estritamente necessário para ser ordenado.
Ordenado sacerdote.

Aos 25 anos João Maria recebeu a primeira tonsura. Cerca de cinco anos mais tarde foi aceito para a ordenação sacerdotal, de maneira quase milagrosa. Com as perseguições da Revolução Francesa, o país estava à míngua de padres. Por isso, o vigário-geral de Lyon sentiu-se inclinado à indulgência para com aquele seminarista tão esforçado, e perguntou ao Pe. Balley:
–– Ele sabe rezar o rosário?
–– Sim, é um modelo de piedade.
–– Se é um modelo de piedade, eu o admito às ordens menores. A graça de Deus fará o resto.
Nunca uma profecia se cumpriu com mais liberalidade!
Finalmente, no dia 13 de agosto de 1815, o bispo de Grénoble conferiu-lhe a ordem sacerdotal. Foi nomeado coadjutor de seu protetor Pe. Balley, em Ecully, mas sem licença para ouvir confissões. Aquele que passaria depois jornadas inteiras no confessionário, e seria modelo de confessor, tinha que estudar mais para ser considerado apto a atender confissões.


No dia 17 de dezembro de 1817 falecia o Pe. Balley, amigo e benfeitor do Pe. Vianney, e este ficou com todo o ônus da paróquia. Mas por pouco tempo, pois logo foi designado para a cidadezinha de Ars, um aglomerado de algumas dezenas de casas, com apenas 230 habitantes. O humilde sacerdote tornaria esse vilarejo universalmente famoso.
Em Ars a decadência religiosa era total. Era corrente o péssimo hábito de blasfemar. O descanso dominical não era observado. Os jovens eram apaixonados pelos bailes, mas ignoravam até os rudimentos da doutrina católica. As crianças começavam a trabalhar desde cedo nos campos, e mal apareciam nos catecismos.
O  Pe. Vianney  fazia jejum  permanente: passava três dias sem comer; e quando o fazia, alimentava-se somente de batatas cozidas no início da semana, emboloradas. Mais do que tudo, passava horas ajoelhado diante do Santíssimo Sacramento, pedindo a conversão dos seus paroquianos.

Como fazia para instruir seus paroquianos um sacerdote tão mal preparado, com memória fraca e poucos talentos? Ele preparava longamente seus sermões. Ia escrevendo tudo o que lhe vinha à cabeça, depois procurava reter na memória o que tinha escrito. Então lia tudo em voz alta, para si mesmo. Uma, duas, três vezes.
No dia seguinte, pronunciava seu sermão com voz gutural, na qual predominavam as notas agudas. No começo, fazia um esforço tremendo quando pregava. Alguém lhe perguntou: “Por que o Sr. fala tão alto quando prega, e tão baixo quando reza? É que quando prego, falo a surdos, e quando rezo falo a Deus, que não o é”.

Aos 73 anos de idade, na terça-feira, 02 de Agosto de 1859, João Maria Batista Vianney recebe a Unção dos Enfermos. Na quarta-feira, 03 de Agosto, assina seu testamento, deixando seus bens aos missionários e seu corpo à Paróquia. Às duas horas do dia 04 de Agosto de 1859, morre placidamente. Nos dias 04 e 05, trezentos padres mais ou menos e uma incalculável multidão desfilaram diante do seu Corpo, em prantos, para despedir. Quando chegou à cidadezinha ninguém veio recebê-lo, quando morreu a cidade tinha crescido enormemente e multidões de peregrinos o acompanharam à última morada.

A Igreja, que pela lógica humana receara fazê-lo sacerdote, curvou-se à sua santidade. João Maria Vianney foi proclamado Venerável pelo papa Pio IX em 1872,
beatificado pelo papa São Pio X em 1905, canonizado pelo papa Pio XI em 1925 e pelo mesmo foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo, em 1929. Esse é o Santo Cura d’Ars, cuja memória, celebramos no dia 4 de agosto.
fontes; Internet; Canção Nova; Amor Mariano, Paulinas

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

SERRA RIBEIRÃO EM MONTE ALTO

Nossa Comunidade Serra esteve ontem(31/07/13), na cidade de Monte Alto, onde participou do 4º dia da Novena do Padroeiro, Senhor Bom Jesus.
Presidiu a Celebração da Eucaristia, nosso Assistente Eclesiástico, Pe. Márcio Luiz de Souza, que teve como co-celebrantes Pe. Munhoz e Pe. Bruno.
Os Seminaristas, Alcides, Bruno, Leonardo, Max, Rodrigo, Uelton e Vinícius também participaram da Celebração.
Nossos irmãos Serranos estiveram presentes: Pilan, Marina, Clair, Dirce(acompanhados das filhas Najlla e Soraya), Francisco, Eunice, Vicente, Bete, Luiz Roberto, Cacilda, Luiz Udinik, Paulo, Cleide, Toninho e Lúcia, bem como as funcionárias do Seminário São José e Bom Pastor: Maria Helena, Edna e Bete.
Após o Santa Missa participamos da bela festa (Quermesse) com comidas diversas, bebidas, doces e muita conversa!!!
Vejam as fotos:
Seminaristas Max, Rodrigo e Bruno

Pe. Márcio e à direita da foto, Pe. Munhoz


Pe. Márcio com os Seminaristas Vinícius, Uelton, Max, Alcides, Leonardo,
Bruno e Rodrigo